Vovó Onça é uma personagem literária criada pela escritora goiana Helena Bernardes, reconhecida por sua produção voltada à educação ambiental, espiritualidade e preservação dos biomas brasileiros.
Hoje, Vovó Onça atua como símbolo oficial das mensagens ecológicas da autora e como porta-voz de temas fundamentais no debate contemporâneo sobre clima, biodiversidade e futuro das gerações.
Retratada como uma onça-pintada idosa, de pelagem dourada e manchas suaves, óculos redondos e olhar sereno, Vovó Onça representa a sabedoria dos povos tradicionais, a força das matriarcas da floresta e o papel ancestral de quem cuida antes de ensinar. Ela comunica valores como respeito à Terra, defesa dos animais, proteção da água e consciência coletiva.
Seu universo literário envolve a língua Nauré, um idioma poético criado pela autora para expressar a conexão espiritual entre seres humanos e a natureza.
Nos livros, Vovó Onça escreve, observa, aconselha e registra os movimentos da Terra como se traduzisse, para nós, aquilo que a floresta tenta dizer.
Na COP30, Vovó Onça se apresenta como figura de inspiração e alerta. Sua presença representa os seres que não podem estar fisicamente nos debates: os animais silenciados, as árvores esquecidas, os rios adoecidos e as comunidades que dependem diretamente da saúde dos ecossistemas. Ela amplia o alcance da mensagem ambiental de forma sensível, acessível e profundamente simbólica.
Para escolas, Vovó Onça é usada como ferramenta pedagógica encantadora: aproxima as crianças da ecologia, estimula o cuidado com o planeta e apresenta a preservação ambiental como ato cotidiano, cultural e afetivo. Para adultos, ela se torna ponte entre tradição e futuro, lembrando que proteger a natureza é uma responsabilidade compartilhada.
Hoje, sua imagem se fortalece como ícone literário e ambiental brasileiro, conectando poesia, educação e ativismo ambiental com uma linguagem única, doce e contundente.
Vovó Onça é, acima de tudo, a guardiã das vozes que a Terra ainda sussurra — e que nós precisamos aprender a escutar.
— Helena Bernardes
(com logo HB ao publicar)
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