Meus rabiscos Noturnos

Imaginar a vida sem amor é namoro sem avanços, rede sem doce balanço, fazer sexo sem vontade e viver pela metade!



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

TEMPO DE CRIANÇA

Vou começar uma história de uma amiga, não conhecia sua cidade, nem ela pessoalmente, nunca pisei em sua rua, mas ela ficou apavorada com minhas descrições, que se foi, quem sabe um dia ainda encontro ela e tomo um chimarrão escutando as ondas do mar!
Minhas histórias são contadas e escritas quando a inspiração bate em minha janela, pode ser de madrugada, de manhã ou a tarde!!


MINHA INFÂNCIA! TEMPO DE CRIANÇA!

São Borja(RS), aqui na fronteira com a Argentina, 17 de janeiro de 2011, 6hs30min, estou sentado aqui a escutar os pássaros, tomando chimarrão, em busca de inspiração, quando ela me desperta, e aqui de dentro deste coração sai palavras de emoção, que envio à você, Olhos Verdes!

O sol desponta lá no horizonte, manhã que parece ser tão deslumbrante, silêncio, aos poucos aquela rua vai tomando forma de um dia de esperança!
O vento sopra em tom de sinfonia, batendo nas folhas das árvores que embelezam a minha pequena rua!
Lá de cima, escuto o barulho singelo e suave das ondas, prateadas, do mar trazendo o dia!
O brilho escaldante dos primeiros raios de sol, refletem em suas águas cristalinas!
Óh criança, cheia de esperança!
Cabelos desalinhados soltos ao vento!
Dia após dia!
Curiosa, desfralda-se de sua ignorância, vontade, desejo contempla o horizonte. Criança madura, seus passos suaves e firmes em busca da liberdade!
Sonhos???
Realizá-los???
Ainda há a esperança!
Teimosa por natureza, com toda a sua beleza, em busca dos sonhos almeja!
Manhã suave de primavera, árvores floridas e coloridas, descalça, pés suaves e aroma de sua inocência!
Criança ainda há a esperança! Tu vais em busca, ali adiante, as ondas estouram nas areias branca da praia! Pés descalços deixam marcas que nunca o tempo apagará, o futuro te dirá!
O canto, misturados com voos rasantes das gaivotas, quebram ainda mais o silêncio desta manhã de janeiro!
As cores parecem bailar em descompassso, borboletas coloridas confundem-se com o brilho das ondas! As cores muitas vezes nos confundem, teu tempo de infância foi marcado pelas cores, a cor verde do mar reflete em teus olhos de esperança!
A sempre a razão de ser, ter e de ver! E quando olho em teus olhos, vejo o mar de esperança, confundo teus olhos com o mar do amanhã!
Olhos Verdes!
Criança!
Minha infância, ainda há a esperança........
Tenha um ótimo dia OLHOS VERDES!
Beijosssssssssssssssssss!!!!!


2 comentários:

Helena Bernardes, Vovó Onça disse...

Querido Paulo,

Olha só que coisa linda logo no começo! Fico imensamente feliz em saber que também é um poetizador, pois o que escreveu é um texto poético da melhor qualidade.

Escreva mais, muito mais, conte para o mundo as suas experiências que te fizeram assim, tão especial!

Beijos cheios de carinho!

Paulo Molinos disse...

Minha grande escritora, fotógrafa e amiga, assim vc me deixa com a "mutuca" atrás da orelha, rsrsrsrsrsrs, mas eu vou tentar ser verdadeiro com vc e com as pessoas;sabia daquele ditado: "NÃO TÁ MORTO QUEM PELEIA"???? Ou então aquele: "NÃO QUERO NEM SABER SE O PATO É MACHO, OU SE PAPAI TEM BOLICHO"??:??? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK, VC É DEMAIS AMIGA, QUERO SER SUA FORTALEZA NA CULTURA, CONFIE EM MIM, OK????? BEIJOSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS!!!!!